Via Verde tem 55 mil pedidos de isenção de portagens por validar

Com o prazo limite para pedido de isenção a terminar, as filas nas lojas da empresa obrigam a esperas que rondam as três horas

Cinquenta e cinco mil pedidos de isenção de portagens nas antigas Scut ainda estão por validar, quase dois meses depois do início da cobrança, disse ontem à agência Lusa fonte da Via Verde. De acordo com a fonte, os tempos de espera nas lojas da Via Verde na Zona Norte rondam as "três horas", agora que se aproxima o final dos 60 dias de prazo para comprovar documentalmente a residência num concelho abrangido pelo regime de isenções e descontos.

A fonte referiu que não está previsto qualquer reforço de serviço para fa- zer face aos actuais tempos de espera, acrescentando que vão continuar a funcionar até 31 de Dezembro os postos temporários instalados nos centros operacionais da Brisa na Maia e Ponte de Lima. Estes postos temporários funcionam, contudo, apenas por agendamento, pelo que é necessário ir uma primeira vez marcar a data e hora de atendimento.

A Via Verde tem apenas quatro lo- jas (Aveiro, Santa Maria da Feira, Porto e área de serviço Trofa/Santo Tirso da A3) nas zonas das três antigas autoestradas sem custos para o utilizador ( Scut). A fonte referiu que, no total, a Via Verde já vendeu cerca de 157 novos mil identificadores e validou 95 mil pedidos de habilitação ao regime de discriminação positiva que permite isenções e descontos até 30 de Junho de 2012.

A estes 95 mil acrescem 55 mil pedidos de habilitação que se encontram submetidos e ainda não validados, a maioria dos quais de clientes dos antigos identificadores Via Verde que ainda não apresentaram os documentos do automóvel para confirmar o concelho de residência.

Este comprovativo tem de ser feito presencialmente nas lojas da Via Verde ou enviado por carta, com foto- cópia reconhecida notarialmente. A maioria dos proprietários dos veículos tem evitado o envio pelo correio, porque o reconhecimento notarial das fotocópias custa entre 17 e 20 euros. A fonte sublinhou que este procedimento é determinado por lei e não pela Via Verde. Lusa

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