Domingos quer fazer renascer o Braga no confronto com o Partizan

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Treinador espera que a equipa repita a exibição do jogo com o Sevilha JOSé MANUEL RIBEIRO/reuters

Bracarenses disputam jogo "decisivo" para o futuro da equipa na Europa e o treinador quer fazer esquecer as goleadas frente ao Arsenal e Shakhtar

O Braga pretende começar hoje na recepção ao Partizan de Belgrado (também não sabe o que é pontuar na prova) a reerguer-se dos desaires sucessivos (derrotas com o Arsenal e o Shakhtar) na Liga dos Campeões. Esta é uma partida "decisiva" para os bracarenses, que, em caso de derrota, dizem praticamente adeus a qualquer possibilidade de passar aos oitavos-de-final e comprometem igualmente o ingresso na Liga Europa.

"Há quatro jogos e doze pontos em disputa. Este jogo é importante e decisivo para continuarmos em prova, mas cada jogo tem uma história. Queremos fazer uma história diferente daquilo que tem sido a Liga dos Campeões para nós. Temos de ser uma grande equipa para fazer isso, sempre com os nossos padrões, porque, até agora, temos procurado lutar de igual para igual e não temos conseguido", lembrou o treinador Domingos Paciência na habitual conferência de imprensa de antecipação destes jogos. "Abordamos este jogo da mesma forma que os outros. Não fomos felizes nos dois primeiros jogos e temos consciência que este jogo é decisivo, se queremos continuar na Champions. Não temos estado a um nível que nos permitisse ganhar, mas este jogo é decisivo porque queremos continuar", sublinhou o técnico, que vai contar com os recuperados Mossoró e Paulão, mas não terá o central Rodriguez, que continua a contas com uma mialgia.

Domingos fez questão ainda de referir que não dá demasiada importância àquilo que possa acontecer em Londres, na outra partida do Grupo H, onde o Arsenal recebe o Shakthar. Importante, importante, no entender do técnico, é vencer a formação sérvia. "Preocupa-nos o que nós podemos fazer. No último jogo, fizemos uma boa primeira parte e depois não tivemos a sorte do jogo. Este é muito importante, porque queremos continuar a alimentar a esperança de seguir em frente. Não nos passa mais nada pela cabeça", frisou.

O técnico procurou ainda tranquilizar os adeptos quanto a uma eventual fadiga do plantel resultante da sobrecarga de jogos. Acredita que isso não irá acontecer. "Se ganhar, e estiver a um nível muito bom, as coisas são vistas com outros olhos. Se não há resultados, vai-se ver essas coisas. Eu vejo um grupo forte. Se os jogadores fazem parte do plantel foi porque eu assim o quis. Há fases de adaptação, houve 14 entradas. Há uma forma de jogar que tem de ser assimilada e isso demora", explicou, adiantando que o importante é regressar aos resultados da fase de qualificação. "Tivemos duas eliminatórias muito boas e dois jogos muito maus. Gostaria eu que a equipa fosse muito mais forte e pudéssemos ganhar os jogos, mas estamos a competir com equipas de outro nível", concluiu.

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