Hora H na Feira do Livro de Lisboa com descontos de 50 por cento

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Os 236 pavilhões no Parque Eduardo VII terão um horário mais alargado MIGUEL MANSO

Serão 18 dias a passear no Parque Eduardo VII para comprar livros mas também com concertos e debates. A 80.ª edição abre amanhã

Azáfama prevista para a última hora da Feira do Livro de Lisboa, que abre amanhã no Parque Eduardo VII - até 16 de Maio: de segunda a quinta-feira, entre as 22h30 e as 23h30, os visitantes podem comprar obras com 50 por cento de desconto (títulos com mais de 18 meses de preço fixo). É a Hora H, uma espécie de happy hour em versão literária.

Representa um desconto de mais 40 por cento em relação às novidades, de mais 30 por cento do que o desconto normal e de mais 10 por cento do que o livro do dia.

Este ano o espaço da feira voltará a ter um palco para concertos, que vão do jazz à música clássica, passando pelo rap e brasileira. Haverá um espaço infantil, com um parque onde as crianças podem desenvolver actividades lúdicas acompanhadas por monitores. Como o horário foi alargado - abertura às 12h30, de segunda a sexta, e às 11h ao fim-de-semana e feriados - a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) quer levar à feira o maior número possível de escolas. O encerramento é às 23h30 e, desta vez, é possível escolher jantar entre quatro restaurantes.

Entre os 236 pavilhões mantém-se a praça Leya (com os habituais 16 pavilhões) e também o Pavilhão dos Pequenos Editores (57). A Assembleia da República e o Centenário da República têm um pavilhão e haverá uma exposição no auditório da APEL sobre a Comemoração do Centenário da República. Os debates passam por temas como República e monarquia, Os melhores livros do ano, Hábitos de leitura, Livros infantis, Literatura em viagem ou ainda Os livros do futuro. Autores estrangeiros como Sveva Casati Modignani, Robert Muchamore, Paul Hoffman, Ricardo M. Salmón, Dorothy Koomson, Luis Sepúlveda e Ricardo Pinto virão dar autógrafos. Uma empresa fará auditorias diárias para ver se todas as regras estão a ser cumpridas (preços, espaços, etc.).

Na reunião da Câmara Municipal de Lisboa de hoje deverá ser aprovada a assinatura de um protocolo entre o município e a APEL para a transferência de 150 mil euros. Porém, a despesa ultrapassa um milhão de euros e o resto da verba vem dos patrocinadores e dos próprios associados que pagam os pavilhões.

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